DENSITOMETRIA ÓSSEA
O exame de Densitometria Óssea é usado para analisar possíveis perdas de massa óssea sendo uma das principais formas que possibilita o diagnóstico precoce e o controle evolutivo de osteoporose, doença que aumenta o risco de fraturas. É um exame indolor e seguro que possibilita o diagnóstico por imagens, semelhante às dos raios X e que consegue detectar precocemente sinais de perda de espessura óssea e mineral.
Como é feita a Densitometria Óssea?
No dia do exame não é indicado uso de colares, jóias, pulseiras e sutiãs com aros de ferro. Para o exame não é necessário jejum. No entanto, algumas substâncias devem ser evitadas tais como comprimido de cálcio nas 24 horas antes do exame, assim como pílulas de vitaminas ou suplementos na manhã do exame.
Para a realização do exame o paciente veste uma roupa apropriada, deita-se na maca do aparelho denominado densitômetro, e posteriormente posiciona seu corpo de acordo com a necessidade do exame, quando necessário, realizando o alinhamento de pelve e coluna. As pernas podem ser flexionadas sobre um suporte ou esticadas ao lado desse suporte.
O densitômetro então passa sobre a área de interesse emitindo radiação para capturar e digitalizar a imagem dos ossos. O procedimento é rápido e seguro, com duração máxima de 15 minutos e é totalmente indolor.
Para que serve a Densitometria Óssea?
O exame serve para avaliar se o paciente tem osteopenia, a perda de massa óssea que pode indicar predisposição à osteoporose. A densitometria óssea vai analisar a quantidade de cálcio presente no osso, o que é determinante para a densidade dele.
A principal vantagem da densitometria óssea é justamente a sua capacidade de detectar a perda mineral no seu estágio inicial, quando ainda não pode ser visualizada pelo exame de raio x.
Quando é indicado o exame de Densitometria?
O exame é indicado para homens e mulheres, idosos ou mais jovens. Para a solicitação do exame alguns fatores são considerados, como baixo peso, fraturas recentes, doenças e medicações que aumentam o risco de osteoporose, assim como o monitoramento de osteoporose já diagnosticado ou tratamentos já iniciados.
Para idosos, que são os mais afetados por doenças dos ossos, o exame é indicado como forma de detectar doenças de forma precoce. A densitometria óssea deve ser realizada periodicamente, pelo menos uma vez por ano, por mulheres acima de 65 anos e homens acima de 70 anos.
Além de mulheres na pós-menopausa, pacientes com doenças da tireoide, pessoas com histórico familiar de fraturas ou de osteoporose, fumantes, sedentários, pacientes com doenças reumáticas, cálculo renal ou doenças gastrointestinais, bem como aqueles que fazem o uso constante de corticosteróides.
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